Nada é absoluto e todos os conceitos estabelecidos podem e devem ser questionados.
Um grande mestre ensinou tudo o que sabia sobre caça à feiticeiras e mesmo assim todos os seus discípulos acabaram morrendo. Ele não admitia que seus ensinamentos estivessem errados e atribuía o fracasso de seus seguidores às próprias fraquezas que eles possuíam.
Porém, depois que ele encontrou o sétimo filho, sua visão de mundo começou a mudar. O mestre disse que o jovem era magro e medroso demais. Porém, sua mãe falou que além de ser o sétimo filho, ele era também o filho de uma feiticeira e que ninguém tinha nascido como ele antes. Ou seja, o rapaz estava predestinado a fazer algo grande, algo que somente ele poderia realizar.
O rapaz começou a questionar a validade do conhecimento do mestre, pois se ele sabia de tanta coisa, como deixava que seus discípulos morressem?
Em uma parte do caminho um monstro começou a persegui-los. O velho disse que não precisava se preocupar porque o monstro era cego. No entanto, a criatura jogou uma pedra com alvo bem definido, colocando em xeque a teoria do mestre. A perseguição fez com que eles caíssem em um abismo que terminava em um rio. O mestre novamente disse que não precisava se preocupar porque o monstro tinha medo de água. Mal ele terminou de falar, a criatura caiu na água e começou a perseguir o jovem.
O que podemos concluir de tudo isso? Que devemos procurarmos novos caminhos, novos procedimentos, novas formas de fazer as coisas velhas ou simplesmente deixar de fazê-las e iniciar uma nova trajetória.
No final, o velho mestre admite que esteve errado sobre certas coisas e disse para ele esquecer tudo o que tinha dito. Porém, sempre é possível aproveitar algo se separármos o joio do trigo.

Nenhum comentário:
Postar um comentário