Muita coisa do que aparece nesse filme já faz parte da nossa realidade. Lembrando que ele foi lançado em 1993 quando coisas como câmeras nas ruas, mineração de dados e comando por voz eram coisas de ficção científica.
O apartamento se abre por comando de voz e já acende as luzes. Mesmo com o parceiro diante de si, o sexo é virtual. A troca de fluídos corporais é proibida por lei e o governo é altamente controlador. Tudo é monitorado por câmeras 24 horas por dia. Se falar palavrão a pessoa é multada na hora. Tudo é limpo, organizado e a criminalidade é zero. Realmente é o ideal de sociedade do futuro ou seria do nosso presente? Até porque a casa inteligente já é realidade em muitos lugares do planeta. O Google já tem um carro que anda sem precisar de motorista.
Pneus que reinflam, sexo virtual e dinheiro eletrônico já eram realidade em um mundo erguido depois de um apocalipse. Sem falar nas habilidades implantadas diretamente no cérebro das pessoas.
Contudo, mesmo com tantos avanços e o fim da criminalidade, existiam pessoas insatisfeitas que não queriam ser monitoradas 24 horas por dia. Elas tinham que se esconder em esgotos, já que a superfície era completamente vigiada.
Esse filme reforça a tese de que tudo que se passa em uma obra cinematográfica já existe em algum lugar e que num espaço breve de tempo estará à disposição da população em geral. Se eu já era fã do cinema americano, depois de um desses é difícil não assistir os próximos só para ver os rumos que a tecnologia pode tomar.

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